O FRIO E A FRIEZA DO
IMPERIALISMO
Por Wladmir Coelho
A imagem que vai
ilustrando este texto mostra a realidade da cidade de Buffalo, no Estado de
Nova York, tradicionalmente afetada por tempestades de neve. Das 60 mortes
oficialmente declaradas por congelamento 30 foram registradas lá e este número
ainda é provisório diante da falta de recursos - humanos e financeiros - para
atender as residências sem energia elétrica, aquecimento, alimentação. Vejamos
como o imperialismo trata seu próprio povo:
1- Os jornais brasileiros
até noticiam as mortes por congelamento de pessoas do povo - trabalhadores -
nos Estados Unidos. Ocultam essas notícias um detalhe importante: na maior
economia do mundo não há serviços de resgate, socorro em condições de atender
situações como as tradicionais e previsíveis tempestades de neve prevalecendo a
máxima liberal do "cada um por si", uma espécie de "projeto de
vida" à moda da "reforma do ensino médio" escrito em inglês lá e
traduzido aqui nas fundações, institutos da grana.
2 - Curiosamente o Estado
imperialista estadunidense apresenta condições de bombardear, matar, promover a
derrubada e instituir governos - utilizando a mais moderna técnica - em QUALQUER
PONTO DO PLANETA contando com GIGANTESCO ORÇAMENTO DE GUERRA, sem falar no
poder econômico estatal que faz do Pentágono o MAIOR EMPREGADOR DO MUNDO!
3 - Incrível, mas rigorosamente verdadeiro: o país
das liberdades comerciais não apresenta a estrutura necessária para retirar da
neve seus trabalhadores que morrem congelados pedindo socorro pelo 911 número
que a indústria cultural divulga nas séries como modelo de assistência.
4 - Mr. Biden liberou – emprestou aos ucranianos
- bilhões para a guerra por procuração da
OTAN/EUA, entope os cofres dos tubarões do setor de armas, aumenta os lucros de
sua indústria petrolífera criando barreiras comerciais e por consequência a
elevação dos preços do petróleo... lógico o setor dos bancos ganhando nas
transações, assumindo o controle das empresas....
5 - Voltando a imprensa
auriverde: o tema Estado "mínimo", privatização, teto de gastos ė
tratado de forma dogmática elegendo sacerdotes e sacerdotisas genericamente
chamados de "técnicos". Estes, na verdade, não passam de agentes do
imperialismo defensores de um modelo que mata o povo por toda parte.
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