*** ZEMA APLAUDIDO DE PÉ:
“CEMIG É OBSTÁCULO PARA O PROGRESSO”
*** ZEMA NOVAMENTE
APLAUDIDO: “SERVIDORES VÃO ESBRAVEJAR E LUTAR POR PRIVILÉGIOS”
*** BANCO ADORA DEMITIR:
EDUCAÇÃO EM MINAS AGORA É ATIVO DE UM BANCO
Por Wladmir Coelho
1 – A hegemonia imperial
estadunidense enfrenta, de forma evidente, uma crise de grandes proporções expondo
a necessidade de uma profunda reflexão a respeito do modelo econômico amparado
no discurso de todo apoio ao mercado sem regulamentação.
2 – Sabemos todos da
falácia da ausência de Estado na economia e exemplos não faltam e os EUA, ilustram
com perfeição, a forte dependência do capital das encomendas estatais principalmente
aquelas associadas ao setor da defesa.
3 – Natural, afinal um
império sobrevive, em grande parte, em função de seu poder militar e possuir
bases com soldados e armamentos em todo o planeta faz movimentar a produção de
petróleo, veículos de combates, aviões, armas todos originários de empresas
instaladas nos EUA e devemos acrescentar, ainda no setor da guerra, a geração
de milhões de empregos públicos civis e militares.
4 – O MAIOR EMPREGADOR DO
MUNDO É O DEPARTAMENTO DE DEFESA DOS EUA COM MAIS DE 3 MILHÕES DE EMPREGADOS!
5 – Durante encontro
realizado em Belo Horizonte denominado “10º Fórum Liberdade e Democracia” os srs.
Paulo Guedes e Romeo Zema apresentaram o discursinho demagógico de sempre
culpando os servidores públicos pelos problemas econômicos e defendendo a
ideologia do Estado fora da economia.
6 - A plateia de classe
média aplaudiu de pé acreditando piamente na sua participação na divisão do
saque ao Estado e sem perceber seu papel secundário no processo de recolonização
do Brasil segue defendendo o fim dos direitos sociais julgando eterno seus
ganhos de empresário regional, municipal ou do bairro.
7 - Os srs. Guedes, Zema e
demais entreguistas, de forma proposital, ocultam os elementos históricos que
comprovam a forte presença reguladora estatal no processo de formação do império
estadunidense – e qualquer outro – simbolizado no protecionismo comercial.
8 – No início do século
19 o economista alemão Friedrich List constatou este fato ao vivo e transplantou
o modelo para seu país que caminhava atrasado em relação a Inglaterra e a França
no quesito capitalismo.
9 – Imaginem o caso
brasileiro! como iniciar um processo de modernização da economia sem o apoio ou
intervenção estatal ao modo do período Vargas? Durante os 108 anos que separaram
a independência da Revolução de 1930 o país esperou a competência da inciativa
privada apoiada nos investimentos estrangeiros e nada aconteceu, aliás, este
sonhado capital externo apenas criou obstáculos aos projetos de uma indústria
nacional.
10 – O Brasil do século
21, considerando as posições econômicas e políticas do atual governo, procede
ao mesmo modo do século 19 ou dos oligarcas da República Velha acomodados
diante dos ganhos com a exportação de produtos primários, felizes em passear na
França as custas da miséria do povo.
11 – O discurso colonial
tenta confundir os trabalhadores com promessas de empregos e vida farta a
partir da instalação de empresas internacionais no Brasil. A história revela exatamente
o contrário, afinal estas empresas saltam de país em país buscando o maior
lucro, ou seja, desejam apenas retirar.
PS – 1 – O Sr. Zema
entregou aos banqueiros a gestão do ensino médio de Minas Gerais e dá-lhe índices,
gráficos e tabelas comparando o desempenho da educação em nossas terras com
aquelas do dito mundo desenvolvido.
PS – 2 – Na prática a
formulação e execução da política educacional de Minas foi terceirizada e no
aspecto ideológico o Sr. Zema possui agora os elementos para fechar a
Secretaria da Educação ou reduzi-la a condição de um departamento “enxuto” o
mesmo verificando-se nas escolas, afinal um ensino voltado à elevação deste ou
aquele índice torna desnecessário a presença de professores bastando para este
fim tutores diante de computadores orientando as atividades distribuídas de forma
padrão.
PS – 3 – TEMPOS MODERNOS:
Aqueles funcionários responsáveis pelo acompanhamento das escolas também
tornam-se desnecessários bastando para
este fim verificar o seguinte: o diário eletrônico, criado para proporcionar um melhor acompanhamento da família, agora transformou-se em instrumento para fechamento de turmas e a emissão de relatórios pode ficar a cargo de um número
reduzido de estagiários que repassam ao diretor do núcleo de escolas e pede providências,
o ponto eletrônico da mesma forma e quanto ao aspecto pedagógico o banco, por
seus monitores, realizam a tarefa até de São Paulo.
PS – 4 - Alguém consegue
recordar do tempo que existiam funcionários nos bancos?
PS – 5 – ESBRAVEJAR: No Congresso
existem projetos para extinguir a estabilidade do servidor público e não custa
recordar: a reforma do ensino médio possibilita a redução do quadro de
professores, aumenta o quantitativo da carga horária à distância e aquela
efetivada fora da escola.
PS – 6 – Professores,
inspetores, analistas, técnicos, não serão os ludistas do século 21, contudo
devem buscar a fórmula de utilizar a tecnologia em favor do desenvolvimento
humano e não em forma de garantir o aumento dos lucros dos banqueiros.
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