O Nacionalismo nas revoltas árabes
Wladmir Coelho
O agravamento da crise econômica mundial a partir de 2008 colocou em debate a eficiência do modelo regulatório gerando, entre os financistas, uma apropriação do discurso intervencionista naturalmente direcionado e adaptado ao socorro dos interesses do capital internacional naquele momento enfrentando múltiplas falências bancárias.
Desta forma adaptaram-se as antigas bandeiras nacionalistas e desenvolvimentistas às necessidades de financiamento das corporações transformadas, a partir da crise, em defensoras e dependentes da imediata intervenção estatal tendo em vista a escassez do crédito privado.
No setor petrolífero a adoção do modelo contratual de partilha da produção encaixou-se perfeitamente aos interesses do grande capital e passou a ser utilizado desde os primeiros sinais de crise, antecedendo assim o ano de 2008, acompanhado do discurso "neo-nacionalista".
Deste "neo-nacionalismo" prevalece a idéia de controle do bem natural petróleo e manutenção da empresa estatal ou mista, todavia esta empresa apresenta uma função distinta daquela prevista no momento de sua fundação podendo ser dividida em duas situações. Continua em: http://tinyurl.com/49ab9zn
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