Alguns dos homens mais ricos do mundo
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A CULPA DA CRISE NÃO É DO CORONAVÍRUS
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CAPITALISMO AOS TRABALHADORES; VIREM-SE!
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VELHOS RICOS SOBREVIVEM A PANDEMIA E VIBRAM COM A MORTE DOS VELHOS POBRES
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A ESTRANHA METAMORFOSE DO DISCURSO ECONÔMICO DA MÍDIA
Por
Wladmir Coelho
1 –Debitar ao coronavírus
a causa da crise econômica mundial é no mínimo uma inverdade e apenas funciona
como espécie de droga alucinógena criando ilusões de um tempo melhor após o fim
da pandemia daqui a alguns meses.
2 – Ao vírus podemos no
máximo imputar a condição de gatilho de uma crise anunciada bastando para este
fim verificar os índices da produção industrial em queda no planeta e
consequente redução nos lucros preferindo os donos do capital investimentos nos
cassinos também conhecidos como mercado de ações e suas jogadas fraudulentas de
alta e queda, ao gosto dos grandes investidores, fenômenos em nada associados a
infecção viral.
3 – A precarização do
trabalho, o desemprego, a extinção dos direitos sociais apresentam-se como
meios de reprodução da riqueza daqueles famoso 1% da população e continuam
estes a sobreviver da única forma que conseguem, ou seja, através da exploração
máxima da mão de obra e no caso das bolsas manipulando recursos dos tolos da
classe média somado ao controle das economias dos trabalhadores decorrente da
privatização da previdência agora transformada em pó em diferentes pontos do
planeta.
4 – Com relação aos
aposentados e idosos de um modo geral o jornalista do londrino News Telegraph,
Jeremy
Warner, resumiu com a frieza característica de um lacaio dos ricos a condição
econômica “benéfica” a longo prazo das mortes provocadas pelo coronavírus
considerando “o abate de idosos dependentes” saudando, na prática, a aceleração
do processo de assassinato realizado através do empobrecimento dos
trabalhadores destituídos mundo afora, vejam o exemplo brasileiro, dos direitos
mínimos para uma velhice digna.
5 – Os controladores do
capital internacional possuem em média 80 anos e apesar de pertencerem ao grupo
de risco apresentam chances de cura acima daquelas possíveis aos idosos da
classe trabalhadora afinal possuem os meios de acesso a todo e qualquer tipo de
tratamento e ainda ficam mais ricos considerando o controle de patentes, planos
de saúde privados, cemitérios e crematórios. Ficou mais nítido agora o real
significado do discurso das oportunidades oferecidas em uma crise?
6 – O aumento dos preços
em produtos a exemplo do álcool gel, máscaras apenas representam o efeito
visível dos interesses do capital em superar a eventual queda de lucros em
determinado setor e revelam ainda o quanto o discurso da não intervenção
estatal na economia criou ou possibilitou os meios para impedir o acesso do trabalhador
aos recursos para a sua proteção.
7 – Os veículos de
comunicação patrocinados e dominados através de grupos chefiados por banqueiros
e controladores dos famosos fundos de investimentos ultimamente apresentam uma
estranha alteração e agora revelam preocupações diante da radicalização da
ideologia do Estado mínimo, contudo precisamos analisar com cautela esta nova
visão econômica – no caso brasileiro - presente na Folha de São Paulo, O Globo,
Estado de São Paulo e repetidores.
8 – A presença do Estado
na economia para os países periféricos distingue-se daqueles centrais
considerando a necessidade da condição empresarial estatal como forma de
rompimento com o modelo de dependência econômica somada superação urgente das
perdas internacionais verificada, inclusive, através da destinação de valores
superiores – no caso brasileiro – a 43% do
orçamento nacional ao pagamento de juros da divida com o único objetivo de
irrigar os cofres dos fundos e bancos de Nova Iorque.
9 – Cortar os direitos
dos trabalhadores para sustentar velhos milionários em sua longevidade feliz e saudável
através da privatização do sistema de saúde ou simplesmente desmantelar a
pesquisa nas universidades públicas brasileiras para garantir a dependência dos
remédios e tecnologias importadas representam a cruel face do modelo econômico
injusto e assassino.
10- A intervenção do
Estado na economia deve ocorrer visando a superação do modelo econômico de base
colonial exigindo os meios necessários para a garantia da soberania do país e
desta forma dos trabalhadores.
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